Planejar é fundamental

Já é fato que qualquer reajuste financeiro que venha a desfavorecer a população cause uma certa polêmica e rejeição. E com mais um acréscimo ao valor das tarifas de ônibus não é diferente. Muitos são obrigados a parar e rever o que cabe ou não no bolso, para dar lugar às novas despesas. E esse é um problema que afeta, principalmente, as famílias de baixa renda.
O zelador de um condomínio, Rogério Dantas, é casado com uma diarista com quem têm dois filhos e alega a dificuldade quem vão passar a partir do dia 6 deste mês, em que o preço da passagem mais cara entrará em vigor. Neste caso, para tentar aliviar o orçamento, as famílias que ficaram apertadas com o aumento repentino das passagens, devem procurar fazer um planejamento que atenda às suas prioridades. “Esse povo pensa que R$0,20 não é nada, mas pra uma família de quatro pessoas pesa muito no final do dia. Tô pensando até em fazer umas economias e comprar uma bicicleta, pra me locomover e reduzir os gastos”, afirma Rogério.
E é verdade. Ao calcular o custo que o zelador terá a partir de agora até o fim do mês com essa pequena diferença, temos um resultado de R$33,60, o que equivale ao valor das contas de água e luz de uma família de baixa renda.

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