quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

A situação do jornalismo antes e depois da Internet

Por Tatiana Pavarino

Portais de notícias, mídias sociais, ferramentas de busca, blogs, e-mails, etc. Há alguns anos, o jornalista tinha apenas outros meios de comunicação, telefone, livros e ajuda de conhecidos para encontrar fontes e informações. Hoje, a Internet proporciona uma nova forma de jornalisticar.

O principal benefício que ela trouxe para os profissionais da escrita foi a facilidade da troca de informações. Entre milhares de outras possibilidades, pode-se ter um histórico do assunto procurado nos sites de busca, checar o que está sendo falado nos blogs e contatar fontes por e-mail e mídias sociais.

Se o modo de pesquisar mudou, a forma de produzir também não ficou de fora. É necessário que o jornalista domine novas técnicas de computador e altere o jeito de repassar a informação. A notícia online exige que o texto seja mais curto, direto e interativo com o público. Caso contrário, se não houver uma sedução no primeiro contato com o texto, o leitor perde o interesse e muda de site.

Devido à possibilidade de publicar a notícia de imediato, sem depender do deadline do jornal ou da impressão do papel, é inaceitável que uma informação online seja antiga. Por isso, a característica mais marcante dessa nova era é a instantaneidade.

Aumento do número de “jornalistas”

Outra mudança causada pela Internet é a que qualquer um pode produzir e difundir informações. Não precisa ser jornalista para manter um blog de notícias ou mandar uma matéria para o jornal. Basta ter um assunto em mente, uma opinião formada e/ou estar presente em um acontecimento histórico.

Receptores

De acordo com os dados do censo 2010, a Internet no Brasil em 2010 teve mais de 81,3 milhões usuários. Esse número representa quase a metade dos 190 milhões de habitantes do país e comprova um aumento de 41,4% de usuários em relação a 2007, segundo o IBGE.

Desse total de pessoas, 22% delas consumem notícias através da Internet. O que significa que ela fica atrás apenas da TV, ultrapassando o rádio, o jornal impresso e a revista. O blogueiro Bruno Cardoso, administrador do site ojornalista.com, elaborou um infográfico que pode facilitar o entendimento dessas informações. Veja abaixo um deles, que análisa o consumo de notícias em cada faixa etária.






Um comentário:

  1. Cara Tatiana, que tal refletir se ao colaborar como leitor nos tornamos jornalistas? O chamado jornalismo colaborativo se difere do farzer jornalístico tal qual compreendemos. Então concordo que qualquer um pode produzir informação, mas não necessariamente notícia tá? E bom vc ter dividido a reflexão entre recepção e emissão. Bom, post. Seja bem vinda ao nossso blog.

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