Em vários filmes dos anos 70,80 e 90 que relatam o dia-a-dia dos jornais diários, vemos a pressão e a competição desmedida entre jornalistas para conseguir obter um furo de uma notícia. Uma entrevista coletiva, nestes casos, significava uma derrota sem precedentes para aqueles que sempre almejavam prêmios e a consagração nas redações.
Tudo isso era para que a edição do jornal do dia seguinte tivesse em sua capa, uma notícia bombástica que causasse impacto nos leitores e, por conseguinte, uma maior venda de tiragens.
Um filme que relata bastante essa "correria" toda é o filme "O Jornal"(The Paper, 1994) com Glenn Close e Michael Keaton:
Revolução da notícia via Internet
A partir dos anos 2000, as mídias sofreram, sem dúvida, uma grande revolução na divulgação de informações. Essas novas tecnologias modificaram as relações entre o receptor e a sua difusão. Chegamos numa era em que o jornal do dia seguinte não parece ser mais a melhor e mais dinâmica forma de receber as notícias mais imediatas de um determinado fato.
No começo da década passada o jornalismo na web viu o nascimento dos portais de notícias, que reproduzia aquilo que era publicado no impresso.Com o passar do tempo, a praticidade dos meios eletrônicos aliou-se à sede de informações de um público cada vez mais exigente revelando um jornalismo que transmite o seu conteúdo praticamente em tempo real.
Junto aos portais de notícias surgiram os blogs e, conseqüentemente, o twitter. Os blogs, em seu princípio, serviam como uma forma de compartilhamento do dia-a-dia dos internautas por meio de postagens. Seu uso, no decorrer da década, tornou-se cada vez mais útil a outros propósitos e tornou-se ferramenta bastante importante no cenário político e social, sendo um campo de análise de notícias e discussões como o blog do Noblat ou mais regionalmente o blog do Eliomar de Lima. Esta ferramenta proporcionou também uma nova visão sobre o "furo" de reportagem.
O twitter é ainda a novidade do momento para os portais de notícias mais conhecidos mundialmente. Há quem diga que o futuro da leitura de jornais será por meio de aparelhos celulares ou de ipads, e que o twitter será uma ferramenta indispensável para a obtenção de notícias de forma mais compacta e breve possível. O que basta crer é que a qualidade da informação se faça presente também diante dos avanços tecnológicos.
De toda forma, podemos olhar toda essa parafernália tecnológica como uma excelente oportunidade de abrir vários canais para a livre-expressão e uma maior democratização da informação.
Para finalizar, um vídeo humorístico francês que faz uma relação irônica de como o Ipad não poderá jamais substituir o jornal impresso :
Bom post, monitor.
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