segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Paredão com lugar certo.

O anunciado fim do paredão não vai acontecer em Fortaleza, o projeto que pretendia acabar com alguns tipos mais exagerados de sons automotivos teve algumas mudanças. Chamados para discutir o projeto, os empresários do setor conseguiram flexibilizar a lei que foi aprovada na Câmara Municipal na última terça-feira, 22.

Na sua nova versão a lei que proíbe paredões de som automotivo em ambientes públicos e de uso comum, permite que sejam usados em parques de forró, casas de show e autódromos. Para Jeferson Néri de Melo, 22 anos, proprietário do ramo de som automotivo, o teor do projeto inicial prejudicaria os fabricantes. Mas, com as mudanças negociadas em emenda proposta pelo vereador Guilherme Sampaio (PT), autor do projeto, os impactos foram atenuados. Para Jeferson “até que não foi ruin”,”Vai tirar só os baderneiros”.

Mesmo com as mudanças da lei o impacto nesse setor é inevitável, considerando que os sons de pequeno porte custam em média R$ 800. Alguns empresários também reclamam da falta de informação, de acordo com João Carlos, 54, também dono de uma loja de som de carro, depois que o projeto de lei começou a ser divulgado, as vendas caíram cerca de 30%, “a pessoa fica assim: ‘Pô, eu vou pagar caro e não vou poder usar mais?” interpreta João Carlos.

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