
O carnaval, a festa mais animada do Brasil, pode ficar um pouco desanimada esse ano, em Fortaleza. Isso tudo devido a falta de informação em torno da Lei do Paredão de autoria do vereador Guilherme Sampaio (PT). A polêmica se formou ainda quando a lei era apenas um projeto. De acordo com João Carlos Henritze, gerente de uma loja de fabricação de sons automotivos, quando o projeto de lei foi divulgado as vendas caíram 30%.
Quem também concorda é o comerciante do ramo, Jéfersson Neri de Melo. Segundo ele, essa discussão toda está afetando muito as vendas para o Carnaval. Ainda de acordo com Jéfersson, há muito desencontro de informações. “As pessoas acham que é proibido e pronto”. E não é bem assim que funciona. A lei aprovada na Câmara Municipal, na última terça-feira (22) possui alterações, dentre elas a não obrigatoriedade da emissão de licenças ambientais pela Prefeitura de Fortaleza e pelo Governo do Estado, além da permissão para o funcionamento dos paredões nos “lugares certos” como parques de forró, casas de show e autódromos.
A proibição fica reduzida aos espaços privados de livre acesso ao público, tais como postos de combustíveis e estacionamentos. Caso o estabelecimento descumpra a Lei, terá o equipamento apreendido.
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