Comerciantes do setor automotivo já sentem no bolso as mudanças provocadas pela Lei dos Paredões, recentemente aprovada pela Câmara Municipal. Desde o dia 22, é proibido o uso desse tipo de som em ambientes públicos ou de uso comum. O aparelho de som convencional custa em média R$ 800,00 e os chamados paredões podem chegar até a R$ 50 mil reais.
Tão importante quanto a criação de uma nova lei é a fiscalização. “Se não for igual a lei da cachaça, que no começo fiscalizam e depois afrouxam”, salienta João Carlos Henritze, gerente da loja Z Som, referindo-se a Lei Seca, e acrescenta que depois que a Lei começou a ser divulgada, o número de vendas diminuiu 30%.
Após algumas mudanças negociadas com o autor do projeto, o vereador Guilherme Sampaio, do PT, os prejuízos financeiros para os comerciantes são menores do que seriam no projeto de lei original, já que não há a obrigatoriedade de emissão de licenças pelos órgãos ambientais da prefeitura de Fortaleza.
O vereador Guilherme Sampaio pretende realizar um seminário no interior para difundir a lei, “De modo que os demais municípios que considerarem interessante adotar essa legislação possam tê-la com referência”, explica.
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